Já todos ouvimos uma ou outra música ou, pelo menos, este nome.
Em 2009, numa Feira de Enchidos em Monchique, onde o Vitinho foi tocar, a noite ficou a cargo deste grupo. Como não era (pelo menos para mim) um nome ainda muito sonante, não fiz sequer força para ficar por lá e, assim que o namorado acabou a actuação, eu pus-me a andar mais os paizinhos.
Um ano depois, venho a descobrir que esta jovem banda está a fazer o maior dos sucessos, porque, meio a brincar, meio a sério, lá vai retratando a situação deplorável deste cantinho à beira-mar plantado que é o nosso país.
Se calhar muita gente sente o que a Ana Bacalhau vai dizendo nas canções, mas falta-lhe a coragem e a determinação para seguir em frente, pensado que "ninguém nos vai parar".
E, muito sinceramente, agora com a nova música, "Que parva que sou", acho que isto está prestes a levar caminho. Os jovens que concordam que "para ser escravo é preciso estudar", aqueles que acham que "esta situação já dura há tempo demais", têm agora mais força, a tal coragem e determinação para pôr esta palhaçada toda nos carris. Sim, porque há mentes jovens muito brilhantes que seriam capazes de engendrar um outro 25 de Abril, um 25 de Abril feito precisamente por jovens. Eu, falando com base na minha burrice, penso que não seriam só os jovens a vir para a rua. A eles juntar-se-iam os reformados, os pré-reformados, os trabalhadores, os desempregados. Talvez também alguns políticos. Até a polícia/exército voltariam a pactuar com os revolucionários. Sim, porque toda a gente está farta disto. Mais velhos ou mais novos, todos fazemos parte da geração que "já não pode mais" com as coisas/disparates/aberrações/ROUBALHEIRAS que todos os dias nos entram pela caixinha mágica que temos na cozinha/sala/quarto.
Eu cá não gosto de revoluções, porque penso sempre que uma revolução envolve sangues e guerras e mortos e tiros. Mas sinto-me revoltada, isso sinto. Aliás, como toda a gente, mais ou menos, se vai sentido. Vemo-nos todos os dias a ser roubados por essa classe mesquinha a que se chama "governo".
E, se for preciso, como muita calma e descontracção, tudo como deve de ser, tudo na linha, tudo muito bem pensado, também "saio de casa e vou com eles", para que todos possamos começar um novo Portugal, um Portugal onde os jovens não tenham que desistir dos seus cursos universitários porque não têm como os pagar, um Portugal onde não haja tanto desemprego, especialmente nas camadas mais jovens, porque essas sim, são o futuro do país.
Em 2009, numa Feira de Enchidos em Monchique, onde o Vitinho foi tocar, a noite ficou a cargo deste grupo. Como não era (pelo menos para mim) um nome ainda muito sonante, não fiz sequer força para ficar por lá e, assim que o namorado acabou a actuação, eu pus-me a andar mais os paizinhos.
Um ano depois, venho a descobrir que esta jovem banda está a fazer o maior dos sucessos, porque, meio a brincar, meio a sério, lá vai retratando a situação deplorável deste cantinho à beira-mar plantado que é o nosso país.
Se calhar muita gente sente o que a Ana Bacalhau vai dizendo nas canções, mas falta-lhe a coragem e a determinação para seguir em frente, pensado que "ninguém nos vai parar".
E, muito sinceramente, agora com a nova música, "Que parva que sou", acho que isto está prestes a levar caminho. Os jovens que concordam que "para ser escravo é preciso estudar", aqueles que acham que "esta situação já dura há tempo demais", têm agora mais força, a tal coragem e determinação para pôr esta palhaçada toda nos carris. Sim, porque há mentes jovens muito brilhantes que seriam capazes de engendrar um outro 25 de Abril, um 25 de Abril feito precisamente por jovens. Eu, falando com base na minha burrice, penso que não seriam só os jovens a vir para a rua. A eles juntar-se-iam os reformados, os pré-reformados, os trabalhadores, os desempregados. Talvez também alguns políticos. Até a polícia/exército voltariam a pactuar com os revolucionários. Sim, porque toda a gente está farta disto. Mais velhos ou mais novos, todos fazemos parte da geração que "já não pode mais" com as coisas/disparates/aberrações/ROUBALHEIRAS que todos os dias nos entram pela caixinha mágica que temos na cozinha/sala/quarto.
Eu cá não gosto de revoluções, porque penso sempre que uma revolução envolve sangues e guerras e mortos e tiros. Mas sinto-me revoltada, isso sinto. Aliás, como toda a gente, mais ou menos, se vai sentido. Vemo-nos todos os dias a ser roubados por essa classe mesquinha a que se chama "governo".
E, se for preciso, como muita calma e descontracção, tudo como deve de ser, tudo na linha, tudo muito bem pensado, também "saio de casa e vou com eles", para que todos possamos começar um novo Portugal, um Portugal onde os jovens não tenham que desistir dos seus cursos universitários porque não têm como os pagar, um Portugal onde não haja tanto desemprego, especialmente nas camadas mais jovens, porque essas sim, são o futuro do país.
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