Estado: Indefinido

Hoje estou assim: indefinida...

Acordei com uma dorzinha nas costas, ó despois passou para uma ligeira dor de cabeça, a qual se fez acompanhar de um ligeiro desconforto digestivo. Depois almocei no restaurante do Sítio do Costume, já passava das 14h, e depois fiquei um bocadinho melhor.
E depois, logo tenho que ir para o rancho, e hoje não estou bem nos meus dias... Bahhhh.

Durante a minha ausência

E durante a minha ausência neste blog passaram-se coisas:
1 - Fui à França

2 - Passeei muito em França (para isso, tive que me levantar às 8h/9h todos os dias, mas pronto, foi bom, não doeu)

3 - Ajudei a mana a fazer o bolo de anos em França
4 - Voltei da França
5 - Recomecei a rotina de levantar às 11h30/12h.

Entretanto, já cá estou, tenho milhentas fotos, mas ainda não me apetece publicá-las. Até porque só tenho 338 em minha posse. O resto está com o sr. meu namorado.
Mas posso aguçar o desejo e pôr aqui uma ou duas que estejam "mais melhores".

Novas Oportunidades (Cagativas) ou o Facilitismo

Penso que se adapta muito bem à realidade deste programa criado pelo Socrático. É verdade que, me termos de educação (como em tudo), Portugal está na cauda da Europa, mas também não era preciso fazer uma coisa destas assim tão... Fácil!!!

É verdade, sim senhores. Já estive envolvida nisto uma vez, e agora voltei a estar. E confesso que, apesar de ser um trabalho complexo (no caso do 12º ano), é, também, cultivador. Aprendem-se coisas interessantes ao ajudar os outros. No caso do 9º ano... pois bem, é tudo muito bonito, porque, supostamente, e pelo que vi até agora, os alunos apenas têm de preencher tabelas e passá-las para o computador, para além das aulas que vão tendo na escola.
Mas eu fico perplexa com tamanha barbaridade e atentado ao... sei lá.. ensino em Portugal?!?!?! É que é tudo muito, muito fácil. Até demais. Duvido que, no final, os alunos sintam que, realmente, aprenderam alguma coisa.
E depois temos a questão de os professores saberem menos que eu. Também há disso. No caso do trabalho do 12º ano, a pessoa tinha que fazer um textinho. Não é que escrevia-se com erros GRAVES, mas a dita professora apenas corrigia coisinhas fúteis? Repare-se que em Peniche há "fishermens", mas a professora nem deu por isso. E, atenção, foi escrito de propósito, porque a pessoa não era lá muito boa a inglês.
E pronto, depois de alguns meses de esforço, lá ficam eles (toda a gente) muito contentes. Uns porque conseguiram acabar a escola, outros porque conseguiram reduzir e/ou apagar a realidade do abandono escolar no nosso país, outros porque até tiveram convites para entrar na universidade "porque escrevem muito bem"... Gostava de saber se, no dia-a-dia, era bem assim!
Mas, no fim de tudo, isto é tudo uma grande anedota. Ninguém, em tempo algum, que tenha feito a escola no tempo devido tinha estas condições. Ele é computador com net, ele é aulas só 2 vezes por semana, ele é trabalhinhos da caca, ele é sei lá mais (ou menos) o quê.
Podia ficar aqui o resto do tempo a divagar sobre isto, mas depois o post ficava muito grande, e acho que já disse o essencial.

Ganhámos!!!!!

Finalmente tivemos uma óptima notícia da parte do INP. Os alunos que se inscreveram no mestrado em Turismo Cultural e Animação e que tenham optado por ficar apenas com a pós-graduação referente ao mesmo curso (como eu) apenas terão de pagar 11 prestações, que era o que nós reivindicávamos. E conseguimos. Uaaaaaaau.

Depois de tanta confusão, em que uns diziam que tínhamos de pagar tudo (16 prestações) e outros diziam que eram só 11, chegou-se à conclusão que, sim sr., os alunos não têm que pagar tudo. Também era o que faltava. Quer dizer, não frequentávamos o curso todo, mas tínhamos de pagá-lo?!?!?! Yeeeeahhhh, INP rules! Ou não...

Mas no fim de tudo, fizeram uma boa análise da situação e pronto. Ficámos todos muuuuuiito mais felizes. Teremos direito ao diploma na mesma!
Ou seja, no fim disto tudo, agora passo a ser a pós-graduada Rita. Looooooool. Patetices

Recados para uns e outros

Este post é especialmente dedicado a "uns e outros" que andam por aí com feriados a dar com um pau. Sabem como é que diz o outro? "Vai mas é trabalhar, oh. Vai mas é fazer qualquer coisa de útil pá sociedade!"

Dia Mundial da Criança

Hoje foi o Dia Mundial da Criança.
Sem muitos rodeios sobre a criação deste dia, vamos ao que interessa.

Há poucos dias saiu uma notícia onde diziam que as crianças portuguesas têm cada vez menos tempo para brincar. A sério??? Quem diria... Elas passam tão pouco tempo na escola, como é isto possível?

É verdade, é triste quando saem notícias destas, que nos vêm informar que as nossas crianças estão sempre atulhadas com a escola. Ou é porque estão nela, ou é porque têm TPC's, ou é porque têm tempo livre, mas, em vez de poderem brincar, têm que continuar fechadas numa sala a fazer actividades de tempos livres. Não digo que estas coisas não tenham importância, porque têm, indubitavelmente. Mas as crianças devem ter tempo para elas, têm de ter tempo e espaço livre para poderem respirar e fazer o que realmente querem.
Os Delfins diziam "Soltem os prisioneiros". Eu cá digo "Soltem as Crianças". Elas têm o direito a ser crianças na verdadeira acepção do termo. Têm o direito de fazer chichi nas cuecas, têm o direito de não quererem comer a sopa (só uma vez por outra), têm o direito de fazer birrasm têm o direito de se portarem mal (também só de vez em quando).

E hoje, que foi o dia delas, será que se sentiram mais libertas, mais felizes? Certamente, muitas crianças sim, tiveram essa oportunidade.

Mas também sabemos que por esse mundo fora há muita população infantil que não tem direito a gozar este tempo em que são pequeninos. Sabemos bem que há muitas crianças que continuam a ser exploradas, em qualquer que seja a vertente da exploração.

O mundo seria melhor se as todas as crianças pudessem ser crianças. E estaríamos todos muito mais felizes.

Ou não concordam que o sorriso das crianças é algo absolutamente fascinante, fantástico, maravilhoso. É algo capaz de tornar o nosso dia não num dia mais apetecível.

Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça!

Olha que coisa mais triste...