quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Eu senti

Estava eu muito bem a dormir, e, a certa altura (perto da 1h40, mais precisamente), comecei a tremer. E pensei: raio, mas porque é que eu estou a tremer? Será de frio? Fiquei com esta dúvida existencial até de manhã, quando liguei a RTP e vi que, afinal, não era do frio, não senhor, tinha mesmo sido um "abalozito" de 6,1... Por momentos fiquei a pensar que tinha sido daquelas vertigens que temos quando estamos a dormir, ou a adormecer, e parece que vamos a cair no abismo. E até tenho impressão que ouvi coisas a ranger no andar de cima. Cadeiras, talvez. Ou talvez não fosse nada...
Vai daí, fiquei esclarecida logo de manhã. E só à hora do almoço é que fui informada, pelos senhores da Sic Notícias, que o sismo foi o mais forte desde há 40 anos.
E esta, hein? A gente estar a dormir e pensar que estamos a tremer... E depois darmo-nos conta que não éramos nós, mas a mãe terra? Upa upa. Dá que pensar...
E podia divagar um pouquinho mais, mas vou só dizer o seguinte. Na faculdade, tinha o prof. que costumava dizer que estes pequenos abalos não fazem mal a ninguém. Por incrível que pareça, são bons, porque aliviam uma certa tensão existente nas placas tectónicas. A teoria é que, quando isto deixar de acontecer, esta libertação da tensão esporadicamente, pode ser muuuuuuito pior, porque, aí, "a casa vem abaixo". Esperemos que não!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hoje

Hoje é dia de folga e amanhã também. Entretanto, acordei às 11h, estive a molengar até às 12h, enquanto via tv.
Depois fui tomar banho, almocei uma pescada cozida/grelhada um bocado a modos pró esquisita. Á tarde, passei o tempo a passear pelo computador.
Já mais ao fim do dia, a Maria começou a azucrinar os ouvidos e tive que limpar o quarto. Que chatice. Já não estava habituada, não... Mas pronto, agora já cheira a limpo e não há vestígios de pó que se enfia pelas narinas e fazem athciiiiim.
E assim se passa um dia.
O de ontem custou bem mais a passar, sim senhor. Estava eu sozinhita naquela Rua do Comércio, a passar um frio do catano. Às tantas já me doíam as pernas do frio que tinha. Bah. Isto tudo para vender um mísero bilhete. Oh, coitada! Ninguém merece. Enfim, vamos andando assim. Não me estou a queixar, só a lamentar em relação ao facto deste frio não dar tréguas. O sr. António Costa bem que podia ser amigo da malta e mandar pôr lá uns bancos. Isso é que era...